Para muitos pacientes, a cirurgia refrativa é o modo de conseguir independência de óculos e lentes de contato. Uma vez realizado o procedimento a visão volta ao normal paulatinamente, devido à fotoablação realizada na superfície da córnea, onde as células começam a se regenerar. Com o avanço das tecnologias e equipamentos usados, a probabilidade de complicações pós-operatórias como infecções e hipermetropização são cada vez menores e o uso de medicamentos e cuidados adequados auxiliam na recuperação sem complicações.
Antes da cirurgia todo paciente deve ser avaliado pelo o oftalmologista para assim proceder com a indicação da cirurgia, não é exigido avalições clínicas pré-operatórias e nem avaliações laboratoriais, porém, é recomendável realizar a avaliação topográfica de córnea e o paquímetro. Qualquer tipo de doença ocular, como por exemplo, conjuntivites, glaucoma, úlcera, entre outros, tornam a cirurgia contraindicada em maior ou menor grau.
Na área oftalmológica são utilizados diferentes tipos de lasers, dependendo dos procedimentos. Podem ser operadas as miopias entre -1,0 grau e até -10,0 graus, astigmatismo até -5,0 graus e hipermetropias até +5,0 graus. Existem metodologias como Lasik e PRK, indicadas para altos graus de miopia, podem ser operados desde pacientes de 20 anos de idade até pacientes acima de 40 anos, realizando os cálculos de visão adequados. Deve se evitar após realizada a cirurgia; tocar os olhos com as mãos, exposição ao vento e sol forte, e deve-se seguir os cuidados básicos e as medicações indicadas pelo especialista.